Canibais vendiam coxinhas feitas de carne humana;
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O trio preso em Garanhuns (PE) suspeito de canibalismo teria afirmado em depoimento à polícia que usava parte da carne das nádegas e das coxas das vítimas no recheio de salgados como coxinhas e empadas, que eram vendidas na cidade do agreste pernambucano. A informação foi confirmada ao R7, na manhã desta sexta-feira (13), pelo delegado responsável pelas investigações, Weslei Fernandes.
O trio preso em Garanhuns (PE) suspeito de canibalismo teria afirmado em depoimento à polícia que usava parte da carne das nádegas e das coxas das vítimas no recheio de salgados como coxinhas e empadas, que eram vendidas na cidade do agreste pernambucano. A informação foi confirmada ao R7, na manhã desta sexta-feira (13), pelo delegado responsável pelas investigações, Weslei Fernandes.
- Eles
disseram que usavam principalmente parte das coxas, braços e nádegas das
vítimas. Não temos como provar isso, mas pela veracidade de outras
coisas que eles disseram é possível que seja verdade.
Os salgados
eram vendidos por uma das suspeitas, que trabalhava como vendedora
ambulante. Ela oferia as coxinhas e empadas aos funcionários do comércio
e a restaurantes da cidade.
Segundo Fernandes, o trio teria
matado e comido pelo menos oito mulheres. Até o momento, porém, pedaços
dos corpos de somente duas das vítimas foram localizados. O delegado
afirma que os assassinatos faziam parte de rituais. As vítimas eram
mortas a facadas e esquartejadas. Em seguida, o trio bebia o sangue e se
alimentava da carne das mulheres mortas por quatro dias.
- Eles
falaram que esse era um período de purificação, em que só comiam a carne
humana. Os restos eram enterrados. Pelos relatos, parece coisa de
filme.
Oferta de trabalho
Ainda de acordo
com a investigação, as vítimas eram atraídas pelos suspeitos com
ofertas de emprego. Os depoimentos apontam que os criminosos escolhiam
as mulheres que eles acreditavam ser "pessoas más".
Os
investigadores descobriram que uma das mulheres presas suspeita dos
crimes usava uma identidade falsa. O documento pertencia a uma das
mulheres mortas pelos criminosos em 2008. A Polícia Civil investiga se
uma criança encontrada com os suspeitos era filha dessa vítima. A menina
de cinco anos foi encaminhada para o Conselho Tutelar e, segundo
conselheiros, está bastante abalada.
De acordo com o delegado, a
criança também era alimentada com carne humana. A polícia investiga,
inclusive, se os suspeitos teriam dado carne da mãe à garota, logo após
seu assassinato.
- Os parentes disseram que quando a mulher
desapareceu, em 2008, a criança também sumiu. Vamos apurar o parentesco
e, se ficar comprovado, eles poderão ficar com a criança.
Fernandes
contou que uma nona mulher estava para ser morta, mas teria faltado à
‘entrevista’ de emprego anunciada pelo trio. os policiais investigam
outros crimes atribuídos ao grupo.
Diário
Junto
com os suspeitos, os investigadores apreenderam um diário. No caderno,
uma das criminosas revelaria detalhes dos crimes, afirmando que eles
eram premeditados. Em um dos trechos, segundo o delegado, ela teria
escrito: “faz exatamente uma semana que uma segunda missão que fizemos,
que foi a eliminação de um ser, (...) Agora nos preparamos para uma
terceira missão”.
O diário teria ainda desenhos de como os corpos eram enterrados e os motivos para as mortes.
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